Operação investiga esquema que pode ter desviado R$ 18 milhões de cooperativa do Paraná

  • 23/04/2025
(Foto: Reprodução)
Segundo MP, presidente, gerente e conselheiro são suspeitos de participação no crime, que pode ter causado prejuízo a 10 mil cooperados. g1 tenta posicionamento da defesa. Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão, sendo parte deles na cooperativa. MP-PR Na manhã desta quarta-feira (23), integrantes da direção da Cooperativa Agroindustrial de Londrina (Cativa), no norte do estado, foram alvos de uma operação do Ministério Público do Paraná (MP-PR). Segundo o MP-PR, o presidente, o gerente administrativo-financeiro e o conselheiro administrativo são suspeitos de desviar R$ 18 milhões da venda de parte da área de laticínios da Confepar Agro-Industrial Cooperativa Central. ✅ Siga o canal do g1 Londrina no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Essa negociação de valor total de R$ 118 milhões com uma multinacional francesa aconteceu em 2021. À época, fazia três anos que a Cativa tinha comprado a Confepar. A investigação também apura se membros dos conselhos fiscal e administrativo da Cativa desviaram valores próximos a R$ 100 mil. Eles são responsáveis pela aprovação das contas da empresa. Na casa de um contador, durante a operação, foram localizadas notas de dinheiro. A quantia não foi divulgada até a publicação desta reportagem. Notas de dinheiro encontradas na casa de um contador da Cativa, segundo o MP-PR. MP-PR "O objetivo das buscas é apreender elementos probatórios, como celulares, prova documental e outros elementos que nos permitam esclarecer os fatos de investigação [...]", explicou o promotor de Justiça Leandro Antunes Meirelles Machado. São investigados crimes de apropriação indébita, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. O Juízo da 2ª Vara Criminal de Londrina determinou o sequestro de aproximadamente R$ 20 milhões, 19 imóveis, dez créditos imobiliários e dez veículos de luxo. São nove mandados de busca e apreensão. Também foram cumpridos 22 mandados de imposição de medidas cautelares. Os investigados serão monitorados por tornozeleira eletrônica e proibidos de acessar o prédio da Cativa. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados. Em nota, a cooperativa disse que tem "total interesse na apuração dos fatos de maneira transparente e ética, observados os princípios do devido processo legal, contraditório e ampla defesa aos acusados". A Cativa também disse que está à disposição das autoridades para colaborar com a investigação. "Além disso, informa que mantém plenamente suas atividades cumprindo com todas as obrigações perante seus cooperados, produtores, parceiros e fornecedores, em respeito aos seus mais de 60 anos de história", informou a nota. LEIA TAMBÉM: Tragédia: Esposa de médico que morreu em acidente de moto na Argentina estava logo atrás em carro Violência: Mãe vai buscar filha de 3 anos na casa do pai após feriado de Páscoa e encontra criança esfaqueada Luto: Paranaense vendeu flores na rua, roupas próprias e casa para conhecer o papa e recebeu cartas do pontífice Como foram as investigações do MP-PR, até o momento Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em diversos endereços. MP-PR O Núcleo de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) recebeu denúncia, em 2024, sobre o suposto desvio de dinheiro da venda. Com quebra de sigilos bancário e fiscal, a investigação mostrou que os suspeitos se apropriaram indevidamente de R$ 18 milhões da venda à multinacional. "[...] logo após os supostos desvios, o presidente, o gerente administrativo-financeiro e o conselheiro administrativo da Cativa adquiriram imóveis rurais, imóveis urbanos e veículos de luxo", diz a nota do MP-PR O esquema criminoso pode ter causado prejuízo para 10 mil cooperados, que deveriam ter recebido o valor. Para o desvio, os investigados são suspeitos de constituir empresas fantasmas em nome de "laranjas". Conforme o promotor de Justiça, a funcionária de um dos investigados teve o nome usado, sem que ela soubesse, em uma dessas empresas. Para justificar a saída do dinheiro do caixa da Cativa, foram emitidas notas fiscais de prestação de "serviços de agenciamento, corretagem e intermediação de negócios". Esse trabalho, de acordo com o MP-PR, nunca foi realizado. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Norte e Noroeste.

FONTE: https://g1.globo.com/pr/norte-noroeste/noticia/2025/04/23/operacao-investiga-esquema-que-pode-ter-desviado-r-18-milhoes-de-cooperativa-do-parana.ghtml


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